terça-feira, 15 de novembro de 2011

Plano prevê estancar vazamento de óleo no Campo de Frade, Bacia de Campos, nos próximos dias

Fonte: G1

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta segunda-feira (14) que aprovou o plano de contenção do vazamento de óleo, no Campo de Frade, na Bacia de Campos, apresentado pela Chevron, e que a previsão é que o vazamento será estancado nos próximos dias.

"O abandono do poço, aprovado pela ANP prevê, em primeiro lugar, o emprego de lama pesada para “matar” o poço e testar a eficácia dessa medida na parada do vazamento; em seguida, virá o uso da cimentação para “matar” o poço de forma definitiva", informou, em nota a agência.

Segundo a ANP, a causa do vazamento ainda é desconhecida. "A principal hipótese, levantada pela concessionária, é de que uma fratura provocada por procedimento estabilização do poço tenha liberado fluido que vazou por uma falha geológica, formando a mancha identificada no dia 8", acrescentou a nota.
Segundo agência, a diretora da ANP Magda Chambriard esteve no domingo na sala de emergência da Chevron acompanhando os trabalhos para conter o vazamento.

"A Chevron acionou seu Plano de Emergência e é inteiramente responsável pela contenção do vazamento. Dezoito navios estão na área: 8 da própria Chevron e outros 10 cedidos pela Petrobras, Statoil, BP, Repsol e Shell", destacou a ANP.

Segundo a Chevron, no dia 13/11, a área da mancha seria de 163 km2. A estimativa de óleo em superfície era entre 521 e 882 barris. "Considerando a lâmina d’água de 1184 metros, a existência de corrente e de um fator de dispersão natural do óleo, admite-se que a vazão média da exsudação pode estar entre 200 a 330 bpd", informou a ANP.

Em nota, a Chevron informou que o vazamento de óleo pode estar relacionado com a perfuração de um poço de avaliação. Segundo a companhia, a empresa iniciou no domingo os trabalhos para "selar e abandonar" o poço.

"A empresa segue coordenando e enviando recursos para a operação de controle da mancha, que está localizada a cerca de 120 quilometros da costa de Campos e afastando-se da costa e deslocando-se na direção Sudeste", destacou a empresa.

O derramento foi revelado na última quinta-feira (10). As atividades de perfuração no local foram paralisadas no mesmo dia.

Na sexta, a presidente Dilma Rousseff determinou ao Ministério de Minas e Energia, à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e à Marinha uma "rigorosa apuração" do vazamento, segundo comunicado divulgado pelo Planalto.

Polícia encontra fuzis, pistolas, drogas e munição em cisterna atrás de escola na Rocinha

Fonte: G1

Policiais civis da 39ª DP (Pavuna) encontraram nesta segunda-feira (14) um arsenal escondido em uma cisterna cimentada na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria da polícia, as armas estavam enterradas a 2,5 metros atrás de uma escola na comunidade. Mais cedo, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) encontraram dois mísseis antitanques e duas bazucas na comunidade.

Os policiais precisaram pedir apoio à Secretaria municipal de Obras, que enviou oito operários com britadeiras. Foram necessárias mais de quatro horas de escavação até chegar às armas, pois havia uma camada de um metro de concreto que teve que ser rompida com britadeiras.

Na cisterna foram localizadas 14 granadas, quatro fuzis, uma luneta com mira telescópica para fuzil, cinco pistolas, uma faca, cerca de mil munições, três anteparos de cerâmica para colete balístico, 42 carregadores, nove rádios transmissores, 32 carregadores de fuzis, 11 carregadores de pistolas, cinco coletes balísticos, cinco toucas ninja, três joelheiras, além de grande quantidade de cocaína.

Mísseis e bazucas

À tarde, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) apreenderam dois mísseis antitanques e duas bazucas, numa localidade de mata conhecida como Portão Vermelho, na Rocinha.

Além disso, foram encontradas mais de 200 camisas com inscrições da Polícia Civil, que eram usadas por criminosos, e fardas do Exército. Elas estavam escondidas numa casa, junto a quatro pistolas e duas carabinas, além de drogas. “O que mais estamos encontrando é granada, radiotransmissor, lunetas e objetos militares de uso exclusivo das Forças Armadas, tipo cintos para fuzil e acessórios”, afirmou o major Rodrigo, do Bope, que ocupa a favela.

Denúncias

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, denúncias feitas por moradores levaram os policiais a realizar duas grandes apreensões nesta segunda. Na primeira, policiais do Bope receberam uma denúncia de que havia drogas e armas enterradas em uma área de mata. Os policiais começaram a procurar e encontraram 24 fuzis, sete pistolas, dois lança rojões, duas granadas e 25 kg de cocaína.

Na segunda ocorrência, uma idosa indicou uma casa abandonada na Rua 2, também na Rocinha. Lá o Bope encontrou um laboratório de refino de cocaína onde foram apreendidos três galões de ácido sulfúrico (cada galão possui 30 litros), um de éter com capacidade para 50 litros, além de um pacote contendo 30 kg de pó branco que a perícia irá identificar o que é.

Balanço oficial

A secretaria divulgou um balanço oficial, atualizado às 21h, da operação Choque de Paz, que ocupou a Favela da Rocinha. A polícia fechou nesta tarde uma locadora de DVDs, onde foram apreendidos mais de 21 mil mídias piratas. Três mulheres foram detidas e encaminhadas para a 15ª DP (Gávea).

Além de uma picape Toyota Hilux apreendida no início da tarde de domingo (13), um outro carro, modelo GM Astra, que pertenceria ao traficante Leão, também foi apreendido, assim como 51 cartões de crédito e cerca de 100 cartões para clonagem. Leão, segundo a polícia, é um dos auxiliares de Nem, ex-chefe do tráfico da Rocinha, que está preso em Bangu 1. Também foram apreendidas 124 motos.

Ao todo, oito pessoas foram presas desde o início da operação. Entre elas, um foragido da prisão que foi convencido pela mãe a se entregar. Mais de 300 quilos de drogas foram apreendidos: 120 quilos de maconha (papelotes, tabletes e trouxinhas), 60 quilos de pasta base de cocaína, 135 quilos de cocaína refinada, 135 pedras de crack e 38 comprimidos de ecstasy.

Entre as armas apreendidas estão 42 fuzis, uma submetralhadora, duas espingardas, 32 pistolas, uma pistola desmontada, 53 granadas, 61 bombas artesanais, três machados e um facão. Mais de 20 mil munições de diversos calibres e 338 carregadores diversos também foram encontrados, bem como 20 rojões e oito lunetas, com mira telescópica.

Os policiais descobriram três centrais clandestinas de TV a cabo, e apreenderam os equipamentos. Também foram apreendidos 62 máquinas caça-níqueis, 25 radiotransmissores, uma réplica de pistola, um notebook, uma barraca de camping, uma capa de colete, duas gandolas (a gandola é uma peça que substitui o capote usada por militares), uma farda do Exército, uma camisa da Polícia Civil e material hospitalar.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e o Estado Maior da Polícia Militar pede para que a população denuncie esconderijos de traficantes e de depósitos de armas e de drogas. As autoridades colocaram à disposição vários telefones para denúncias: Disque-Denúncia, 2253-1177; Polícia Militar, 190; Gabinete da chefe de Polícia Civil, 2332-9915.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Policiais descem de rapel de helicópteros que dão corbertura na ocupação da Rocinha

Fonte: G1

Câmeras instaladas nos helicópteros da Polícia Civil do Rio de Janeiro registraram na madrugada de domingo (13) a ação de retomada das favelas da Rocinha e do Vidigal, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A primeira aeronave chegou ainda de madrugada à Rocinha.

Matéria do Jornal Nacional



Material apreendido pelo Bope



Antes de decolar, um trabalho minucioso de investigação dos policiais civis, que durou cerca 15 dias, mapeou toda a favela e levantou os principais esconderijos de armas e drogas usados pelos traficantes. As imagens feitas por uma câmera especial que fica sob o helicóptero são revistas minutos antes da saída da equipe.

O vídeo mostra a ação de suspeitos. “Há possibilidade de os dois pontos terem alguma coisa enterrada. Vê o tempo que o cara está lá, entendeu? Mexendo, olha lá. Parece que ele está com a mão para cavar e enterrar, de repente, o fuzil dele, entendeu?”, disse o piloto da polícia Adonis Lopes.

Helicópteros seguem para o local suspeito, conhecido como terreirão, e policiais descem de rapel. Lá, são encontrados enterrados dentro da mata 30 carregadores de fuzil, tabletes de maconha, 11 fuzis e uma sub-metralhadora. Todo o material é recolhido pela aeronave.

Outro vídeo registra a entrada de investigadores em uma casa que seria utilizada por criminosos. Nada, porém, foi encontrado. Policiais que desceram de rapel também registraram imagens. Um deles se surpreende enquanto caminha pela comunidade. “Cadê os bravos da Rocinha, rapaz? Se mudaram? Arrumaram emprego agora?”, disse.

Vidigal

Na Favela do Vidigal, a câmera com infra-vermelha do helicóptero localiza os obstáculos feitos por traficantes. “Ela nos possibilita enxergar fora do alcance dos tiros dos traficantes. Identifica o bandido, identifica veículos, placas de veículos, então é uma ferramenta muito importante hoje em dia para a segurança pública”, disse o piloto Adonis.

As informações são passadas para as equipes de terra. “Vem aqui para o Vidigal, na subida do Vidigal, tem vários obstáculos aqui, e óleo entendeu? Parou até um blindado ali. Segundo Adonis, essa foi apenas a primeira missão cumprida nas favelas. “O trabalho continua por tempo indeterminado, na busca de drogas, armas e traficantes.”

Balanço oficial

A Secretaria de Segurança Pública divulgou um balanço oficial da operação Choque de Paz, que ocupou a Favela da Rocinha, atualizado até as 16h desta segunda-feira (14). A polícia fechou nesta tarde uma locadora de DVDs, onde foram apreendidos mais de 20 mil mídias piratas.

Três mulheres foram detidas e encaminhadas para a 15ª DP (Gávea).

Além de uma picape Toyota Hilux apreendida no início da tarde de domingo (13), um outro carro, modelo GM Astra, que pertenceria ao traficante Leão, também foi apreendido, assim como 50 cartões de crédito. Leão, segundo a polícia, é um dos auxiliares de Nem, ex-chefe do tráfico da Rocinha, que está preso em Bangu 1. Também foram apreendidas 75 motos.

Ao todo, seis pessoas foram presas desde o início da operação. Entre elas, um foragido da prisão que foi convencido pela mãe a se entregar. Mais de 300 quilos de drogas foram apreendidos: 120 quilos de maconha (papelotes, tabletes e trouxinhas), 60 quilos de pasta base de cocaína, 135 quilos de cocaína refinada, 135 pedras de crack e 38 comprimidos de ecstasy.

Entre as armas apreendidas estão, 15 fuzis, uma submetralhadora, duas espingardas, 20 pistolas, uma pistola desmontada, 12 granadas, 61 bombas artesanais, três machados e um facão. Cerca de 16 mil munições de diversos calibres e 171 carregadores diversos também foram encontrados, bem como 20 rojões e sete lunetas, com mira telescópica.

Os policiais descobriram três centrais clandestinas de TV a cabo, e apreenderam os equipamentos. Também foram apreendidos 38 máquinas caça-níqueis, quatro radiotransmissores, uma réplica de pistola, um notebook, um iPod, uma câmera digital, uma barraca de camping, uma capa de colete, duas gandolas (a gandola é uma peça que substitui o capote usada por militares), uma farda do Exército, uma camisa da Polícia Civil e material hospitalar.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e o Estado Maior da Polícia Militar pede para que a população denuncie esconderijos de traficantes e de depósitos de armas e de drogas. As autoridades colocaram à disposição vários telefones para denúncias: Disque-Denúncia, 2253-1177; Polícia Militar, 190; Gabinete da chefe de Polícia Civil, 2332-9915.

Bope encontra paiol com 18 fuzis e duas metralhadores ponto 30 na Rocinha

Fonte: O Dia

Rio - O Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar anunciou no início da noite desta segunda-feira a apreensão de 18 fuzis, duas metralhadoras ponto 30 (arma antiaérea), dois lança rojões, nove pistolas, uma carabina ponto 30, duas granadas e uma espingarda na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. O material foi achado enterrado em uma mata na localidade conhecida como Dioneia.

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Esse foi o maior arsenal apreendido desde o início da ocupação, que começou na madrugada deste domingo. Com esse 18 fuzis, chega a 33 o número desse tipo de arma que foi apreendida, já que até às 16h desta segunda-feira era contabilizado 15 fuzis encontrados na operação.

Dos 18 fuzis recolhidos na Dioneia, oito eram do modelo G3, sete AR-15, um Fal, um AK 47 e um M16. Segundo a PM, o material foi encontrado graças às denúncias feitas pela população.

Drogas e material pirata apreendido

Entre as substâncias entorpecentes apreendidas na favela desde o início da ocupação estão 120 kg de maconha (papelotes, tabletes), 60 kg de pasta base de cocaína, 135 kg de cocaína, 135 pedras de crack e 38 comprimidos de ecstasy. A polícia ainda recuperou 75 Motos, dois automóveis, 50 cartões de crédito, 38 máquinas caça-níqueis, quatro radiotransmissores, uma réplica de pistola, um notebook, um Ipod, uma câmera digital, uma barraca de camping, uma capa de colete, duas gandolas, uma farda do Exército, cerca de 150 camisas da Polícia Civil e material hospitalar.

Perfuração de poço pela Chevron provocou vazamento de petróleo na área de Frade em Campos

Fonte: Folha Online

A perfuração de um poço exploratório pela Chevron provocou o vazamento de petróleo na área de Frade, na Bacia de Campos, afirmou à Reuters o diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Florival Carvalho.

Com base nisso, o órgão regulador concluiu que a melhor alternativa para o problema é o abandono dos trabalhos no poço por parte da Chevron. O local deverá ser cimentado, disse Carvalho.

A ANP e a empresa avaliam a melhor forma de executar a cimentação do poço, que apesar de ser próximo não tem ligação com a estrutura de produção de petróleo da Chevron já em atividade em Frade, que registrou no ano passado média de produção de 50 mil barris diários de petróleo.

Procurada, a Chevron não comentou imediatamente a informação sobre o abandono no poço exploratório. Em relação à causa da fissura, a empresa disse que as investigações continuam.

A companhia já havia paralisado temporariamente os trabalhos no local, para investigar o problema.

"O que foi detectado é que com a perfuração houve aumento de pressão em algum ponto e houve essa fissura na rocha que fez com que o óleo vazasse", disse o diretor da ANP.

O vazamento de óleo continua, segundo ele, e um volume estimado em 700 barris de óleo forma uma mancha localizada a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.

"A agência já autorizou a empresa a fazer o abandono do poço. Isso (cimentação) já está definido, estamos vendo qual a melhor forma de fazer", afirmou.

O órgão regulador informou que divulgará nesta tarde uma nota oficial sobre as conclusões da agência.

"O que manda a resolução é a solicitação, por parte da empresa, do abandono do poço e nós analisamos e autorizamos que nessas condições a melhor saída mesmo é fazer o abandono", disse.

A Chevron já havia informado sobre a fissura nos últimos dias. "Exsudações de óleo que foram descobertas nas proximidades das operações de perfuração do Campo Frade são a fonte da mancha de óleo na superfície. As investigações sobre as causas dessas exsudações e da mancha continuam", informou a empresa em sua última nota sobre o incidente, no domingo.

Exsudação é a migração da substância, no caso o óleo, de um local para outro.

No comunicado, a Chevron descarta que a atividade de produção de petróleo no campo esteja associada ao vazamento. Mas não menciona o mesmo para a atividade exploratória. "De acordo com inspeções feitas nas instalações do campo, as atividades de produção não estão relacionados com as exsudações e a mancha, e a produção do campo foi mantida".

A paz cinematográfica no Rio - Gabeira fala sobre corrupção policial e política na Rocinha

Um adendo ao texto do Gabeira. A associação de moradores continua com o candidato eleito pelo Nem.




Fonte: Estadão

No livro de Franz Kafka, O Castelo, um agrimensor contratado busca o lugar onde deve cumprir sua missão. Encontra inúmeras dificuldades, emaranhados burocráticos, e cada vez se sente mais distante.

Durante muito tempo, o desejo de libertação da Rocinha parecia em curso, mas sempre esbarrava em inúmeras obstáculos. E, no entanto, como foi visto hoje, a porta estava aberta.

Alguns artigos de jornal perguntam como foi possível que Nem tenha dominada a Rocinha por tanto tempo. E respondem com dados respeitáveis: a corrupção policial, criada em torno do negócio milionário.

Mas, e a corrupção policial, por que teve um prolongado êxito? Havia também uma teia de relações políticas em torno da Associação de Moradores, aliada de Nem.

A expressão eleitoral desse processo foi Claudinho da Academia, eleito vereador na Rocinha, num processo cheio de compra de votos e ameaças aos eleitores.

O que permitiu longa vida ao esquema montado por Nem foram complexas e delicadas relações. Se a Rocinha era ocupado por quase 200 homens armados, por que foram realizadas lá as obras do PAC? Não seria mais racional pacificar primeiro?

É preciso deixar baixar a poeira, para compreender melhor essa história. No momento, a ocupação é um motivo de celebração, muitas vezes ampliado pelas suas características cinematógraficas.

Como foi exatamente a prisão de Nem? A PF se antecipou para ouvi-lo e, imagino, também para conhecer sua verdadeira base de apoio entre os policiais cariocas.

Havia negociações entre ele a polícia do Rio para se entregar? Houve tentativa de suborno? A versão divulgada pelo governo nos enche de esperança. Um milhão de reais foram recusados por PMs que ganham modestos salários.
Seria interessante também conhecer esse processo de tentativa de suborno? Os implicados estão presos?

É preciso de um certo tempo para compreender o que se passou na prisão e ao longo de todo o reinado de Nem na Rocinha.

Tinha quase certeza de que a invasão de hoje não encontraria nenhuma resistência. Mas o governo procurou um caminho mais espetacular, certamente, visando, além do público interno, a imprensa estrangeira já interessada na Copa do Mundo e Olímpiadas.

Americano Dejuan Williams teve casa invadida e objetos levados pela PM no Vidigal

Fonte: G1

O escritor e professor de inglês norte-americano Dejuan Williams procurou os policias do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) para reclamar que teve a casa em que mora, no Vidigal, Zona Sul do Rio, invadida durante a operação policial realizada no domingo.

Williams mora há dois anos no Vidigal e diz que a casa, localizada dentro da comunidade, teve a porta arrombada e o vidro da janela quebrado. O imóvel também foi revirado, segundo ele. "Levaram meu laptop, câmera fotográfica, ipod", disse ele, acrescentando que os policiais levaram uma bolsa com R$ 400 e 300 dólares.

Ocupação

A ação de ocupação das favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na Zona Sul do Rio de Janeiro, aconteceu no domingo (13). Participaram da ação 3 mil homens das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, 4 helicópteros da PM e 3 da Polícia Civil.

Dejuan estava acompanhado do dono do imóvel, o profissional liberal carioca Bacari Santos, que mora há 33 anos na Califórnia mas está de férias no Brasil. Santos está passando férias no imóvel de sua propriedade junto com Williams.

"É um absurdo o que fizeram, não podem entrar assim num imóvel, sem autorização", disse Williams.

O capitão Érico, do BPCHoque, confirmou que o computador, a câmera e o ipod foram apreendidos, além de uma mochila. Segundo o oficial, a apreensão ocorreu porque cães farejaram a localização de droga na casa. "Os cães farejaram a droga e nos levaram até lá. Eles só nos apontam a localização, mas não sabemos a quantidade. Na casa, foram encontrados seis cigarros de maconha. Por isso o material foi apreendido. Está tudo na delegacia", afirmou o capitão.

"Os cigarros são meus, eu sou usuário. Moro na Califórnia e lá é permitido", afirmou Bacari Santos. "Por isso eu vou ter que responder", acrescentou.

O PM não sabia confirmar se o dinheiro foi apreendido. Segundo o professor americano, o dinheiro estava dentro de uma mochila que, conforme o policial, foi levada para a delegacia. A PM disse que colocaria um carro para levar o escritor e seu amigo à delegacia para verificar a liberação do material.

O proprietário da casa e o professor de inglês não autorizaram a reportagem a ir até a casa, afirmando que se tratava de assunto pessoal e que a polícia estava no local.

Uso de resíduos de biomassa e energia eólica é o caminho escolhido para geração de energia na Alemanha

Fonte: G1

Importantes centros de pesquisas da Alemanha perseguem a meta de desenvolver formas de gerar energia elétrica a partir de mecanismos limpos capazes de substituir a potência energética de complexos atômicos, que serão desligados pelo governo alemão até 2022.

A intenção é aumentar a potência instalada de 56,5 GW dos meios renováveis para 163,3 GW até 2050, segundo estimativa feita pelo Ministério do Meio Ambiente do país.

Ainda sem um valor total de investimentos, há planos de implantar novas turbinas eólicas no mar e na terra, expandir o uso de hidrelétricas, elevar a participação da geração de energia solar e iniciar uso da tecnologia geotérmica (nascentes de água quente, como os gêiseres, ou mesmo utilizando o calor do interior da crosta terrestre).

Além disso, cientistas tentam aperfeiçoar tecnologias para geração de energia por biomassa ou biogás que empregam estrume de animais, restos de alimentos ou materiais desperdiçados na atividade madeireira para aquecer e iluminar moradias.

Alternativa

De acordo com Ursula Eicker, da Universidade de Ciências Aplicadas de Stuttgart, em Baden-Württemberg, o emprego da geração de energia de biomassa é um dos que mais vai crescer entre a população, principalmente pelo seu custo mais baixo.

Enquanto se gasta 10 mil euros para instalar placas de captação de luz solar para aquecimento de água e do ambiente interno da residência, uma miniusina de biomassa movida a pellets (pequenos pedaços de madeira) custaria 7 mil euros.

“Além de ser mais barata, a vantagem é que o consumo de energia elétrica por biomassa pode ocorrer todos os dias, diferentemente da solar, que é prejudicada em dias nublados”, disse a especialista.

Os pellets, extraídos de pinheiros plantados para esta finalidade, já são substituídos em áreas agrícolas por estrume de animais, gramíneas ou gordura de abatedouros, que viram combustíveis sólidos na geração de luz elétrica e calefação.

Melhorias

O emprego destes materiais é alvo de estudo no Instituto Estadual de Engenharia Agrícola e Bioenergia da Universidade de Hohenheim.

Segundo Hans Oechsner, coordernador do centro de pesquisa, já existem atualmente 7 mil plantas de biomassa em áreas agrícolas na Alemanha que geram constantemente 2,5 GW de potência, o equivalente a duas usinas nucleares. “Entretanto, essas miniplantas estão descentralizadas. Por isso, estudamos formas de armazenamento dessa energia gerada e de como concentrá-la”, disse Oechsner.

Ele comenta que o uso de plantas gramíneas poderia substituir a falta de estrume em alguns casos. Segundo o Hans, que é doutor em Ciências Agrícolas, em toda a Alemanha existem 20 mil km² de plantações de gramíneas voltadas apenas para a geração de energia.

“Um hectare de grama equivale ao uso de até 6 mil litros de óleo utilizados para aquecer uma casa durante dois anos. É uma redução de 20 toneladas de CO2 por ano”, afirma.

A universidade estuda firmar convênio com instituições brasileiras para levar este tipo de geração de energia a localidades agrícolas que ainda não são abastecidas pela rede pública de distribuição. “Temos interesse na cooperação, principalmente no uso do estrume”, explica.

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Comunidades quilombolas contribuem para a preservação de florestas, diz estudo

Fonte: G1

Estudo realizado com 35 comunidades quilombolas instaladas na região de Oriximiná, no Norte do Pará, aponta que a manutenção desta população descendente de escravos em áreas da intocadas da Amazônia ajuda na preservação da floresta e evita o desmatamento ilegal.

O levantamento aponta ainda que 8 mil moradores da região começam a sofrer interferências externas devido a projetos de infraestrutura na região amazônica, além de assédio de madeireiras, de acordo com a organização Comissão Pró-Índio de São Paulo.

A organização não-governamental criada em 1978, que trabalha com a garantia dos direitos territoriais de povos indígenas e quilombolas, defende a regularização fundiária das terras onde vivem estes moradores e faz críticas à demora para a conclusão deste processo.

“Titular (as terras como pertencentes aos quilombolas) é importante, é a base de tudo. Mas depois disto, não há fiscalização e apoio para geração de renda, essas comunidades ficam vulneráveis às exploração dos recursos naturais”, disse Lúcia Andrade, coordenadora-executiva da Comissão Pró-Índio. Em todo Brasil, estima-se a existência de 3 mil comunidades quilombolas.

Divisão do Pará com a criação de Carajás e Tapajós não deve reduzir desmate, avaliam pesquisadores

Fonte: G1


A potencial divisão do Pará em três estados menores não deve trazer melhorias no campo ambiental - se não trouxer pioras -, avaliam especialistas ouvidos pelo Globo Natureza. Está marcado para 11 de dezembro o plebiscito em que os eleitores paraenses poderão opinar sobre a divisão do Pará, com a criação de dois novos estados, Carajás e Tapajós.

Se aprovados, Carajás e Tapajós herdariam importantes problemas ambientais. Ali estão alguns dos municípios com maior desmatamento na Amazônia Legal, como Altamira, Pacajá, Novo Progresso, Novo Repartimento e São Félix do Xingu, todos integrantes da lista prioritária para o combate à devastação montada pelo Ministério do Meio Ambiente.

Um dos argumentos para a cisão do Pará é que as regiões do interior não são bem atendidas pelo governo estadual, já que o estado é muito grande. Osvaldo Stella, coordenador do programa de mudanças climáticas do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (Ipam), concorda que falta presença do Estado no interior, mas ressalta que a maior parte das ações de “comando e controle” (fiscalização ambiental) em áreas que pertenceriam a Tapajós ou Carajás são executadas pelo governo federal.

Por isso, a criação dos novos estados não implicaria necessariamente numa maior atenção das autoridades locais para as derrubadas ilegais. “O risco que corremos é replicar um modelo deficiente. E só multiplicar o que temos agora”, aponta.

Adalberto Veríssimo, pesquisador-sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), considera que os grupos políticos que impulsionam as campanhas para desmembramento de Carajás e Tapajós tendem a favorecer o desmatamento em nome da geração de renda.

“A tendência é piorar, se ocorrer a divisão. Carajás já tem desmatamento muito expressivo, vai concentrar a violência e o desmatamento. O cenário é cinzento”, avalia. “Tapajós tem focos de desmatamento, como Novo Progresso e a região da Terra do Meio, mas ainda é uma área com muita floresta. Suas lideranças também tendem a favorecer as agendas pró-desmatamento”.

Veríssimo explica que o estabelecimento dos novos estados cria apenas mais despesas, e não novas receitas. Seu temor é que, como já vem acontecendo historicamente na Amazônia, se busque no desmatamento a fonte de recursos para sustentar as novas estruturas estaduais.

É o modelo chamado de “boom-colapso”: derruba-se a floresta, gerando renda para poucos proprietários de terra e, uma vez devastada a floresta, não há uma alternativa econômica verdadeiramente sustentável para a população.

Stella nota que por trás desse modelo há um paradigma falso de que é necessário desmatar para expandir a agricultura: “Isso não é verdade. O desmatamento é uma forma de apropriação do território. Derrubar, vender madeira e fazer pasto de baixa produtividade é um desastre para o país, economicamente”.

Na opinião de Veríssimo, apenas na parte remanescente do estado do Pará a situação seria melhor, já que ali o governo demonstrou ser de uma linha contrária à devastação. “A liderança política de Belém é onde há maior esforço e consciência contra o desmatamento (dentro do Pará atual”, diz.

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Luana Rodrigues de Sousa: recompensa por suspeitos de matar modelo na Rocinha sobe para R$ 2 mil

Fonte: G1

O Disque-Denúncia aumentou de R$ 1 mil para R$ 2 mil a recompensa por indformações que levem aos suspeitos de terem assassinado uma modelo de 20 anos e uma amiga dela, de 25 anos, na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. As duas foram vistas pela última vez no dia 9 de maio, perto da comunidade ocupada pela polícia no domingo (13).

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Entre os suspeitos de envolvimento na morte das duas jovens já presos estão o traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, apontado pela polícia como o chefe do tráfico da Rocinha, e Anderson Rosa Mendonça, o Coelho.

No novo cartaz divulgado pelo Disque-Denúncia, além de Nem e Coelho, aparecem outros três suspeitos de envolvimento do desaparecimento da modelo e de sua amiga. Todos eles tiveram a prisão decretada pela 3ª Vara Criminal da capital do Rio de Janeiro.

Quem tiver informações sobre o paradeiro desses suspeitos pode entrar em contato pelo telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.

Suposta ligação com tráfico

Os policiais consideram a modelo desaparecida, mas também não descartam a possibilidade de ela ter sido morta por traficantes da Rocinha. As investigações indicam que ela tinha ligação com o tráfico. Segundo a polícia, a jovem transportaria drogas da Rocinha para outras favelas da quadrilha. Os traficantes acreditavam que a beleza da modelo ajudava a não levantar suspeitas do envolvimento dela com o crime.

Durante as investigações, a polícia quebrou o sigilo telefônico da jovem. Ela foi vista pela última vez numa estrada, perto de casa, na Vila Canoas, em São Conrado, e a polícia foi informada de que ela estava com uma amiga quando sumiu. Essa outra jovem também teria sido assassinada apenas por tê-la acompanhado à favela.

A polícia investiga o que poderia ter motivado traficantes a matar a modelo. Já se chegou a cogitar que a jovem teria sido namorada de um policial militar, o que teria desagradado o traficante Nem, chefe do tráfico na Rocinha.

Postes deteriorados na Zona Sul oferecem risco para pedestres e motoristas

Fonte: O Globo

Têm sido frequentes as reclamações de leitores quanto ao mau estado de postes pelas ruas da Zona Sul, muito deles corroídos pela maresia e com risco de cair. No dia 27 de setembro, equipe do GLOBO percorreu a Avenida Atlântica entre a Rua Francisco Otaviano e a Avenida Princesa Isabel e encontrou 25 dos 40 postes (62,5% do total) deteriorados. Este ano também um poste caiu em cima de uma mulher que passava pela Avenida Vieira Souto. Os principais problemas apresentados são nas estruturas de concreto, que estão corroídas e deixam vergalhões à mostra. Canaletas de fiação elétrica danificadas e fios expostos também podem ser observados. O da foto, tirada esta semana, fica na esquina das ruas Dias Ferreira e Aristides Espínola, no Leblon.

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Disque-Denúncia dobra recompensa para quem denunciar traficantes foragidos da Rocinha

Fonte: Estadão

São Paulo, 14 - O Disque-Denúncia do Rio dobrou o valor da recompensa, para R$ 2 mil, a quem passar informações sobre o paradeiro dos assassinos da modelo Luana Rodrigues de Sousa, de 20 anos, e sua amiga Vanessa de Oliveira, de 25 anos. Cartazes com as fotos dos suspeitos de terem executado as jovens estão sendo divulgados.

Entre os acusados pelo crime está Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que comandava a venda de drogas na comunidade da zona sul e que foi preso na última quinta-feira, 10. As duas foram vistas pela última vez no dia 9 de junho, em frente a uma concessionária de veículos, próximo à Rocinha, na zona sul do Rio.

Além de Nem, Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, também foi preso. Restam ainda Tiago de Sousa Cheru, o Dorey; Rodrigo Belo Ferreira, o Rodrigão, e Ronaldo Patrício da Silva, o Ronaldinho, que também foram identificados como suspeitos do desaparecimento das vítimas.

Quem tiver informações poderá entrar em contato pelo telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido. Todas as informações sobre estes traficantes estão no site www.procurados.org.br.

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Beltrame quer oferecer benefício de delação premiada a Nem da Rocinha para que denuncie policiais corruptos

Tai uma coisa que eu gostaria de ver, o Nem com um caderninho entregando toda a vagabundagem ainda instalada na polícia que suja o nome dos honestos que lá trabalham.




Fonte: Folha Online

A prisão de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem --apontado como o chefe do tráfico de drogas na favela da Rocinha--, pode resultar em informações sobre o organograma do crime e corrupção policial. Em entrevista à Rede Globo, o secretário da Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou nesta segunda-feira que a polícia espera que Nem contribua com as investigações.

Matéria da GloboNews



"Seria uma oportunidade importantíssima o oferecimento de alguma medida judicial para que ele pudesse contribuir com a Justiça e, obviamente, com a polícia", disse o secretário ao telejornal "Bom Dia Brasil". Medida que costuma ser aplicada é a da delação premiada, quando o criminoso coopera com a investigação e tem a pena reduzida pela Justiça.

O traficante foi preso na semana passada, no porta-malas de um carro, quando tentava fugir. Um dos policiais militares que participaram da prisão disse que os homens que ajudavam Nem na tentativa de fuga chegaram a oferecer R$ 1 milhão de suborno.

Para o secretário, Nem pode ajudar também a identificar casos de corrupção

"Ele [Nem] tem conhecimento não só da arquitetura do tráfico como o assédio que ele, em tese, teria, no que diz respeito a corrupção. Nós esperamos ansiosamente que ele possa nos dar qualquer tipo de dado para que a gente puxe esse novelo", disse o secretário à GloboNews.

"As polícias querem esclarecer essas situações. Se isso [corrupção] é muito ruim, se isso dói, se isso é vergonhoso, se isso nos deixa mal, é essa mesma polícia que está fazendo um trabalho belíssimo. Essa mesma polícia está pacificando áreas", afirmou.

Forças de segurança ocuparam a Rocinha na madrugada de domingo (13), sem que tiros fossem disparados. Casas de luxo usadas pelos traficantes foram revistadas.

De acordo com o secretário, esses imóveis e equipamentos --considerados bens do tráfico-- podem ser destinados à comunidade ou ao governo. Segundo ele, uma das casas poderia ser uma base operacional da polícia, por exemplo, mas isso ainda depende de avaliação das autoridades.

Batalhão de choque fecha central de gatonet em operação na Chácara do Céu

Fonte: G1

Policiais do Batalhão de Choque (BPChoque) fecharam, na manhã desta segunda-feira (14), uma central clandestina de TV a cabo, na comunidade Chácara do Céu, no Leblon, na Zona Sul do Rio. A comunidade é uma das três que foi pacificada no domingo (13) pela Operação Choque de Paz.

A ação durou 2 horas e não houve troca de tiros. A megaoperação reuniu 3 mil homens das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, 4 helicópteros da PM e 3 da Polícia Civil.
De acordo com o comandante do BPChoque, Fábio Souza, dezessete aparelhos decodificadores foram apreendidos. Ninguém foi preso. O caso foi encaminhado para a 15ª DP (Gávea).

Balanço Operação

A Secretaria de Segurança Pública divulgou um novo balanço da operação Choque de Paz, que ocupou a Favela da Rocinha, atualizado até as 9h desta segunda-feira (14). Além de uma picape Toyota Hilux apreendida no início da tarde de domingo (13), um outro carro, modelo GM Astra, que pertenceria ao traficante Leão, também foi apreendido, assim como 50 cartões de crédito. Leão, segundo a polícia, é um dos auxiliares de Nem, ex-chefe do tráfico da Rocinha, que está preso em Bangu 1. Também foram apreendidas 75 motos.

Ao todo, cinco pessoas foram presas desde o início da operação. Mais de 300 quilos de drogas foram apreendidos: 120 quilos de maconha (papelotes, tabletes e trouxinhas), 60 quilos de pasta base de cocaína, 135 quilos de cocaína refinada, 135 pedras de crack e 38 comprimidos de ecstasy.

Entre as armas apreendidas estão, 15 fuzis, uma submetralhadora, duas espingardas, 20 pistolas, uma pistola desmontada, três granadas, 61 bombas artesanais, três machados e um facão. Cerca de 16 mil munições de diversos calibres e 171 carregadores diversos também foram encontrados, bem como 20 rojões e sete lunetas, com mira telescópica.

Os policiais descobriram duas centrais clandestinas de TV a cabo, e apreenderam os equipamentos. Também foram apreendidos 21 máquinas caça-níqueis, quatro radiotransmissores, uma réplica de pistola, um notebook, um iPod, uma câmera digital, uma barraca de camping, uma capa de colete, duas gandolas (a gandola é uma peça que substitui o capote usada por militares), uma farda do Exército, uma camisa da Polícia Civil e material hospitalar.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e o Estado Maior da Polícia Militar pede para que a população denuncie esconderijos de traficantes e de depósitos de armas e de drogas. As autoridades colocaram à disposição vários telefones para denúncias: Disque-Denúncia, 2253-1177; Polícia Militar, 190; Gabinete da chefe de Polícia Civil, 2332-9915.

De forma pacífica, favela da Rocinha é ocupada para instalação de UPP - charge do Alpino

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Traficante Nem da Rocinha temia ser morto por policiais de sua lista de propinas

Os policiais que recebiam propina de Nem estão torcendo para que o medo do traficante de morrer na prisão seja maior do que a intenção de fazer um acordo e entregar os policiais corruptos em troca de uma pena menor. Num país sério, as autoridades já estariam oferecendo este acordo, é melhor limpar a polícia do que manter preso um único traficante, mas por aqui a zona é a regra e a honestidade é a exceção.

Se ele fizer isso, metade da polícia do Rio fica sem emprego.




Fonte: Último Segundo

Preso na última quarta-feira (9), o chefe do tráfico na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, tinha receio de ser morto por policiais supostamente pagos por ele.

A revelação foi feita ao iG por um integrante da cúpula da Polícia Civil, que disse suspeitar que os agentes, cuja quantidade e nomes não revelou, poderiam matar o traficante para não serem denunciados por ele.

Segundo a fonte, que foi preservada pela reportagem, devido a este temor, Nem estava mesmo decidido a fugir já que corria o risco de ser preso por alguém que poderia matá-lo.

Entre os possíveis destinos do traficante estariam favelas da capital paulista ou a Região dos Lagos, no litoral fluminense.

De acordo com o policial ouvido pelo iG, a possibilidade de se entregar era um plano B do traficante, que chegou a negociar sua rendição com ONGs, um grupo de funkeiros e até mesmo um inspetor de polícia que era conhecido de um advogado que foi preso com Nem.

Esse mesmo inspetor, que trabalha na 82ª DP (Maricá), esteve no local da prisão de Nem na quarta-feira juntamente com o titular da unidade, Roberto Gomes Nunes. Eles tentaram levar o carro onde o traficante estava para a delegacia da Gávea (15ª DP) onde ocorreria a rendição. Entetanto, PMs do Batalhão de Choque que abordaram o veiculo primeiro não permitiram.

Segundo o membro da cúpula da Polícia Civil, as supostas declarações dadas por Nem à Polícia Federal de que pagaria metade do que faturava com a venda de drogas (cerca de R$ 1 milhão, de acordo com ele) a policiais corruptos foram feitas para desviar o foco. De acordo com a fonte, o traficante ganha ao menos o dobro e não quer que a polícia investigue o seu patrimônio.

Sobre esse assunto, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse durante a semana que espera que o traficante dê os nomes dos policiais supostamente pagos por ele.

Racha

Um integrante da cúpula da PM revelou ao iG que houve um racha na quadrilha de Nem dias antes da sua prisão.

A desavença de Nem ocorreu com os líderes do morro de São Carlos, no Estácio, na região central da cidade, Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, e Sandro Luís de Paula Amorim, o Lindinho ou Peixe, que se esconderam na Rocinha após a comunidade ter sido ocupada por uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) em fevereiro deste ano.

De acordo com um oficial da corporação, esses traficantes estavam tratando mal a população da Rocinha, o que criou um mal estar com Nem. Tinham também dívidas com o chefão da Rocinha.

Segundo o policial, Lindinho e Coelho também não teriam concordado em resistir à ocupação policial na favela e, por isso, tentaram fugir da comunidade na tarde de quarta-feira quando acabaram presos juntamente com três policiais civis acusados de ajudar na fuga.

O oficial revelou ao iG que, um dia antes da prisão de Nem, a PM verificou na Rocinha uma contenção armada em que vários bandidos estavam com fuzis, o que reforça a tese de que a quadrilha inicialmente planejava resistir.

As favelas da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu foram ocupadas no último domingo (13) pelos batalhões de Operações Especiais (Bope) e Choque com o objetivo de implantar uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

domingo, 13 de novembro de 2011

Operação Choque de Paz: Bope apreende 60 bolas de pasta base de cocaína na Rocinha

Fonte: Jornal Extra


Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) encontraram 60 bolas de pasta base de cocaína durante o vasculhamento na Rocinha. Parte do material estava dentro de uma mala de aproximadamente um metro e meio. A droga foi levada para o 23º BPM (Leblon), onde foi montado o QG da ocupação do morro.

Mais cedo, os policiais encontraram, pelo menos, dez decodificadores de TV a cabo. Armas e munição continuam chegando no QG. A Polícia Militar vai divulgar, no final deste domingo, um balanço com as apreensões.


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Polícia prende quatro e apreende drogas e armas durante operação Choque de Paz na Rocinha

Fonte: G1

Durante o primeiro dia de ocupação nas comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a polícia prendeu quatro pessoas, apreendeu 20 pistolas, 15 fuzis, duas espingardas e uma submetralhadora, além de 20 rojões e três granadas. O primeiro balanço da operação Choque de Paz, que visa instalar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região, foi divulgado às 18h30 deste domingo (13). As comunidades começaram a ser pacificadas nesta madrugada.

De acordo com a secretaria, foram localizados 112 quilos de maconha, 80 tabletes de maconha, 60 quilos de pasta base de cocaína, 145 trouxinhas de maconha e 14 tabletes de cocaína.

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Metralhadora .30 que pode ser usada para abater aeronaves

Os criminosos tinham ainda grande quantidade de munição: 672 para calibre 7.62; 234 para calibre 5.56; 77 para calibre nove milímetros; 55 para calibre ponto 40 e 28 para calibre 45. Mais 15 mil munição para calibres diversos. Havia sete lunetas, 102 carregadores de fuzil, 56 carregadores diveros. Um Toyota Hilux e 75 motos foram localizados nas comunidades.

A operação contou ainda com a apreensão de 17 máquinas caça-níqueis, 61 bombas artesanais, uma farda do Exército e uma camisa da Polícia Civil, entre outros.

As comunidades foram ocupadas pacificamente pelas autoridades policiais durante a Operação Choque de Paz. Segundo o governo do Rio, a ocupação havia sido planejada há vários meses pela inteligência das forças de segurança. No total, cerca de 3 mil homens participaram da operação, que contou com apoio de 6 blindados da PM ("Caveirão"), 18 blindados da Marinha, 4 helicópteros da PM e outros 3 da Polícia Civil.

Casa de Nem da Rocinha na favela foi invadida e saqueada depois de sua prisão

Fonte: Jornal Extra

O fim do reinado do traficante Antônio Bonfim Lopes é comemorado não só com manifestações de apoio à ocupação militar da Favela da Rocinha. Tão logo Nem foi preso, a população invadiu a casa onde ele vivia com a mulher, Danúbia Rangel e seus filhos. O lugar, no alto do morro, foi totalmente saqueado. Não sobrou um eletrodoméstico no lugar.

Quando a equipe do EXTRA chegou ao local, meninos deixavam a casa ostentando um troféu que encontraram na casa, felizes com a tomada do território pelas forças de segurança. O imóvel tem três pavimentos, piscina com piso de deck, hidromassagem e um terraço com vista para a Pedra da Gávea.

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Começam a circular em Santa Teresa ônibus que substituirão bondes sucateados

Fonte: O Globo


RIO - As duas linhas de ônibus que vão substituir os bondes de Santa Teresa começaram a circular na manhã desta segunda-feira. O passageiro pagará R$ 0,60 para utilizar as linhas SE 006 (Silvestre-Castelo) e SE 014 (Paula Matos-Castelo) (circular).

Os coletivos têm capacidade para 35 passageiros.O transporte na região está prejudicado desde o dia 27 de agosto, quando aconteceu o acidente com um bonde na Rua Joaquim Murtinho, que deixou seis mortos e mais de 50 feridos. Na ocasião, um laudo do ICCE detectou 23 falhas no veículo, que não apresentava condições de funcionar. Atualmente o bairro é atendido por outras duas linhas de ônibus e um serviço noturno.

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O serviço terá duração de um ano e seis meses. A medida foi decretada pelo prefeito Eduardo Paes, no Diário Oficial do município, no início de outubro.

O governador Sérgio Cabral anunciou, durante missão oficial a Portugal, um investimento inicial de R$ 40 milhões para modernizar todo o sistema de bondes de Santa Teresa até 2013. A promessa foi feita após assinatura de um termo de cooperação técnica com o presidente da empresa Carris - que administra os bondes de Lisboa.

Após o acidente, a circulação dos bondes foi suspensa por pelo menos um ano, até que todos os problemas com o transporte sejam solucionados. No início do mês, Eduardo Macedo, novo presidente da Central, empresa responsável pelos bondes de Santa Teresa, exonerou diretores e técnicos que estiverem ligados diretamente com a manutenção do sistema dos veículos. Ele tomou a decisão depois da divulgação do resultado da perícia do bonde.

Lavouras de milho e soja transgênicos crescem em todo país e batem recordes de produção

Fonte: G1

No ano de 1997, os transgênicos ainda eram proibidos no Brasil. O plantio ilegal da soja no Rio Grande do Sul avançou muito e em 1999 os agricultores da região de Tupanciretã foram para as ruas. Imagens gravadas na época por um cinegrafista amador mostram produtores reunidos próximo à sede da Emater para evitar a vistoria das lavouras. Carros de fiscais do Ministério da Agricultura e até da polícia foram bloqueados.

Matéria do Globo Rural



Os produtores adotaram a tecnologia alegando que a soja transgência tinha menor custo de produção e manejo mais fácil.

A permissão para o cultivo de soja transgênica no Brasil não aconteceu rapidamente. Houve muita discussão entre órgãos de pesquisa, de meio ambiente e até do Idec, o Instituto de Defesa do Consumidor.

A soja transgênica tem dentro dela o gene de uma bactéria resistente ao principal herbicida usado nas lavouras: o glifosato. O gene foi introduzido na soja. Com isso, quando o glifosato é passado na lavoura, todas as plantas em volta morrem, com exceção da planta geneticamente modificada.

Apenas em 2004, uma medida provisória autorizou, pela primeira vez, o plantio. Hoje, em Tupanciretã, todas as lavouras são geneticamente modificadas, mas o uso intensivo dessa tecnologia já demonstra os primeiros problemas.

Em 2007, o Globo Rural mostrou que algumas plantas, como a buva, se tornaram resistentes ao glifosato. Hoje a buva está se espalhando por todo o país, um problema ainda sem solução, mas que não impediu a expansão das lavouras geneticamente modificadas: elas ocuparam 74% da área de soja no Brasil em 2010.

No Rio Grande do Sul praticamente tudo é transgênico. Em Mato Grosso, maior estado produtor do país, essa tecnologia também avançou, mas ainda divide espaço com as lavouras convencionais.

Quem planta soja transgênica precisa pagar royalties, uma taxa cobrada pela empresa que desenvolveu a tecnologia. A semente transgênica custa 20% mais do que a convencional, mesmo assim, os agricultores garantem que compensa.

Em algumas regiões, a soja convencional ainda conquista a preferência dos agricultores. Sérgio Stefanello, que possui propriedade em Campo Novo do Parecis, explica: “Nossa região tem dois fatores que faz com que se plante soja convencional. Em primeiro lugar, a logística de exportação via Rio Amazonas feita pelas empresas com produtos convencionais tem um valor melhor que o produto transgênico, chegando em algumas situações a uma diferença de US$ 2 pela saca de 60 quilos. Em segundo lugar, o clima regional bastante regular facilita muito o controle de ervas daninhas, que é o objetivo hoje dos produtos transgênicos”.

Olhando simplesmente uma lavoura não dá para identificar se a soja é transgênica ou convencional. Assista ao vídeo com a reportagem completa e saiba como as empresas se certificam do tipo de produto que estão comprando.

 















 

ONU afirma que Bolívia é o maior abastecedor de cocaína para América do Sul

Fonte: G1

A Bolívia é o maior abastecedor do mercado sul-americano de cocaína, segundo o peruano César Guedes, representante das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (ONUDC), entrevistado no domingo (13) por um jornal local.

"Sobre a droga boliviana, sabe-se que apenas 1% que sai do país chega ao mercado americano. A Bolívia é o maior abastecedor do mercado sul-americano, a outra parte vai para a Europa", disse ao jornal Página Siete.

"A Bolívia é um país de passagem. Ela serve de ponte para a droga da Colômbia e do Peru para o mercado sul-americano emergente", apontou.

Segundo o funcionário "a maior parte da droga colombiana vai para os Estados Unidos, 20% para a Europa e outros locais. Do Peru, a metade vai para o mercado americano e a outra metade para Europa e América do Sul".

O negócio da cocaína move anualmente, só nos países andinos da região (Bolívia, Colômbia e Peru), cerca de US$ 85 bilhões, de acordo com estudos do organismo internacional.

Guedes parabenizou o recente acordo para normalizar as relações entre Bolívia e Estados Unidos e afirmou que "seria bom que fossem analisadas as novas propostas da DEA para trabalhar com a nova Bolívia". Recentemente a população interna do país recusou a retomada das ações da DEA.

Segundo ele, o Brasil, que trabalha com a Bolívia em um acordo de cooperação na luta antidroga, "não tem todas as capacidades técnicas da DEA, mas tem muitas outras que podem servir para paliar o problema entre os dois países" em uma fronteira comum de 3.100 km permeada pelo narcotráfico e o crime.

A Bolívia é o terceiro produtor mundial de cocaína, depois da Colômbia e Peru.

Mais de 100 traficantes procurados na Rocinha tem recompensa de até R$ 10 mil por captura

Fonte: G1

Após a prisão de Nem na última quinta-feira (10), apontado pela polícia como o chefe do tráfico de drogas da Rocinha, as polícias militar, civil e federal do Rio continuam em busca de pelo menos 107 pessoas, todas com mandado de prisão expedido pela Justiça pelo crime de tráfico de drogas. O levantamento é do site www.procurados.org, vinculado ao Disque-Denúncia. O programa oferece recompensa de até R$ 10 mil por informações que levem ao paradeiro desses criminosos.

As informações ao Disque-Denúncia podem ser repassadas pelo telefone 2253-1177.

Uma das principais lideranças do tráfico que ainda não foi presa é Fabiano Atanázio da Silva, conhecido como FB. Ele é considerado pela polícia o ex-líder do tráfico na Vila Cruzeiro, que pertence ao Conjunto de Favelas da Penha, ocupada pela polícia desde o final de 2010. FB também é apontado como o responsável pela queda de um helicóptero da Polícia Civil, durante uma operação no Morro dos Macacos, na Zona Norte, em 2009. Na ocasião, três policiais morreram.

Na tentativa de fechar o cerco ao criminoso, o Disque-Denúncia oferece por FB a maior recompensa pelos procurados por tráfico de drogas – R$ 10 mil. Em 2002, FB chegou a ser preso, mas três meses depois fugiu da Casa de Custódia Jorge Santana, em Bangu, através de um túnel supostamente construído pelos detentos.

Aumento de recompensa

O superintendente do Disque-Denúncia, Zeca Borges, explicou que são oferecidas gratificações de até R$ 5 mil. No entanto, segundo Borges, vítimas do criminoso e membros da sociedade civil se organizaram e ofereceram mais dinheiro por informações que levem à prisão de FB.

“Agimos sempre em parceria com a Secretaria de Segurança Pública. Qualquer proposta que recebemos, seja de aumento de valor de recompensa ou até mesmo a inclusão de uma foto no site procurados, temos que consultar e ter o aval da secretaria”, detalhou Zeca Borges.

Tráfico na Rocinha

Com a prisão do traficante Nem, a polícia ainda procura por outros nomes que agiriam no tráfico de drogas na Rocinha, entre eles Leandro Nunes Botelho, conhecido pelo apelido de “Scooby dos Macacos”. Segundo informações da Secretaria de Segurança, o criminoso fugiu do Morro dos Macacos, que já foi ocupado por uma UPP, e teria se escondido na Rocinha.

Outro traficante que aparece na lista dos mais cobiçados pela polícia é Márcio José Sabino Pereira, conhecido como Matemático. Ele é apontado como o chefe do tráfico das favelas Rebu, Vila Aliança, Taquaral, Sapo, nos bairros de Senador Camará e Bangu, na Zona Oeste do Rio. O site www.procurados.org oferece R$ 3 mil por informações sobre o esconderijo do criminoso.

De acordo com o Disque-Denúncia, Matemático fugiu da prisão pela porta da frente, em abril de 2009, quando foi beneficiado pelo regime semiaberto.

Disque-Denúncia

A Secretaria de Segurança informou a prisão de todos os criminosos com mandado de prisão expedido tem a mesma importância. Segundo a Secretaria, as operações policiais são baseadas nos serviços de inteligência, e que têm como função fechar as zonas de confronto. O cronograma da Secretaria de Segurança prevê ainda um número de 40 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) até 2014.

"Mais importante que a denúncia específica desses traficantes é a campanha que mostra o rosto dessas pessoas. Com essa exposição, o criminoso tende a ficar inseguro. Por isso, as pessoas devem denunciar, ainda mais que o anonimato é garantido", concluiu Zeca Borges.

Operação Choque de Paz: Bope diz que Vidigal e Chácara do Céu também estão dominadas

Fonte: G1

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) informou, pouco antes das 7h deste domingo (13), que as favelas do Vidigal e Chácara do Céu também foram dominadas pela polícia. Antes, o Bope já tinha confirmado que a Rocinha tinha sido dominada. Não houve registro de confrontos em nenhuma das três comunidades.

Segundo o chefe de Estado Maior Operacional da PM, coronel Pinheiro Neto, às 6h foi dada como cumprida a missão de retomada da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu.

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Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Réne Alonso, os agentes ocuparam os principais acessos da Rocinha e fazem buscas agora por drogas, armas e criminosos. "A Rocinha está tomada e a situação está tranquila. Ainda não começamos o vasculhamento das casas. Estamos vasculhando motos primeiro, vasculhando as matas", explicou o comandante.

3 mil homens

A Operação Choque de Paz reúne 3 mil homens das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, 4 helicópteros da PM e 3 da Polícia Civil. O efetivo da Marinha é o maior já utilizado em ações nas comunidades. Os helicópteros começaram a sobrevoar a região ainda durante a madrugada e blindados já chegaram ao alto da favela. O G1 acompanha a operação em tempo real.

A meta da operação, batizada de Choque de Paz, é retomar o controle dessas comunidades para implantar a 19ª UPP do Rio.

Acessos fechados

Os acessos à comunidade, ao Vidigal e à Chácara do Céu foram fechados às 2h30. Foram fechadas a Autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), Avenida Niemeyer, Estrada do Joá, Rua Marquês de São Vicente e a Estrada das Canoas, e nem mesmo moradores estão autorizados a circular.

Os policiais começaram a ocupação por volta das 4h. Alguns criminosos chegaram a jogar óleo nas ruas da Rocinha para tentar impedir a entrada dos blindados na comunidade.

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Um preso

Durante a madrugada, agentes da Polícia Civil prenderam um jovem suspeito de envolvimento com tráfico de drogas na Rocinha. Segundo a polícia, o suspeito foi preso após receber atendimento no Hospital de Campanha que foi montado na comunidade.

De acordo com o major Jair Bretas, responsável pela equipe de busca e salvamento, o jovem foi levado inconsciente por amigos ao hospital. O grupo descia a favela por volta das 2h30 quando foi abordado por policias militares do 23º BPM (Leblon) que patrulhavam a região. Ao perceberem que o rapaz passava mal, os PMs chamaram os bombeiros do Hospital de Campanha.

De acordo com os bombeiros, o rapaz apresentava sinais de embriaguez e teria afirmado inicialmente que estava com overdose. No entanto, o major explicou que apenas o resultado do exame clínico poderá confirmar ou não a versão do suspeito. Na saída do Hospital de Campanha, o suspeito foi preso por policiais civis. Segundo os agentes, o suspeito é foragido do presídio Bangu 8, e tem passagem na polícia por assalto a mão armada. Ele foi levado para a 15ª DP (Gávea).

Fernando de Noronha: cientistas usam ilha para pesquisas de mudanças do clima na Terra

Fonte: O Globo

Em todo o mundo pesquisadores buscam entender como os oceanos reagem às mudanças climáticas. Um dos oceanos menos conhecidos é justamente o Atlântico Sul. Um passo importante para a compreensão de como o Atlântico se altera à medida que a temperatura da Terra aumenta acaba de ser dado em Fernando de Noronha. Foi lá que pesquisadores do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (Lamepe) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começaram a investigar os efeitos das mudanças do clima no avanço do nível do mar no Nordeste. O início dos estudos foi marcado com a instalação de um marégrafo junto à costa de Fernando de Noronha, a 545 quilômetros de Recife.

A meta dos cientistas é usar os dados para fazer previsões sobre elevações no nível do mar. Serão projetados cenários para 2020, 2030 e 2050. A iniciativa é uma das ações do Projeto de Estudos das Mudanças Climáticas e seus Efeitos em Pernambuco (Muclipe), desenvolvido pelo Lamepe. De acordo com a instituição, os modelos do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão da ONU) são generalizados demais para indicar o que pode acontecer com o Nordeste. A região precisa de estudos mais específicos. Pernambuco é um dos estados mais vulneráveis, já que registra elevação do mar tanto no litoral sul quanto no norte.

Segundo a Coordenadora do Lamepe, Francis Lacerda, o arquipélago foi escolhido para sediar o marégrafo pela sua localização privilegiada.

- Fernando de Noronha fica em local estratégico, do ponto de vista de clima, na faixa equatorial do Oceano Atlântico tropical. A maioria dos nossos fenômenos meteorológicos se forma naquela área de convergência intertropical e de confluência dos ventos. É ali que fica uma das zonas mais importantes do Nordeste para o clima - afirma Francis Lacerda.

Ela divide a coordenação do Muclipe com o pesquisador Paulo Nobre, do Inpe, que está em Fernando de Noronha. Francis acredita que monitorar o nível do mar é uma ação estratégica para o estado, principalmente devido à vulnerabilidade da costa, marcada por avanços e erosões. A densidade populacional da costa pernambucana é a maior do país, de acordo com a Secretaria estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

- É nesse contexto que o Muclipe pode colaborar. Os estudos darão base para a elaboração de políticas públicas - diz a cientista.

Os dados coletados em Noronha serão introduzidos em modelos computacionais oceânicos, que simularão os cenários futuros do clima regional. Além do Inpe, o Lamepe conta com a parceria da Universidade Federal de Pernambuco, no monitoramento do oceano. A pesquisa foi aprovada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Em Pernambuco, os efeitos do aquecimento global no nível do mar preocupam outras entidades. É o caso das Sociedade Nordestina de Ecologia, que vem monitorando constantes alagamentos em pelo menos cinco bairros recifenses. Nesses bairros as ruas ficam alagadas durante as marés altas, mesmo sem registro de chuvas. No ano passado, por exemplo, os pesquisadores encontraram casas com até 25 centímetros de água no bairro do Jiquiá na ocorrência de marés altas. Segundo os moradores, no passado isso só ocorria durante chuvas fortes.

Já o Lamepe detecta assustadoras mudanças de temperatura no estado, como ocorre em Vitória de Santo Antão e Araripina. A primeira fica a 51 quilômetros do Recife, na Zona da Mata, quase inteiramente tomada pela lavoura açucareira. A região se situa entre o litoral e o agreste. A segunda, a 692 quilômetros da capital, está no sertão do Araripe, região que sofre desmatamento devido às minas de gipsita e calcinadoras de gesso.

O Lamepe observou que, em uma série histórica de meio século, as duas cidades passaram a registrar temperaturas três graus Celsius mais elevadas. Agora vai estudar os efeitos do aquecimento global no nível do mar.

Moradores narram ocupação da Rocinha e Vidigal nas redes sociais

Fonte: Jornal do Brasil

A ocupação da Favela da Rocinha tomou conta do Twitter logo nas primeiras horas da manhã deste domingo, e é através da própria rede que os moradores das comunidades relataram, em tempo real, o passo a passo da ocupação - uma maneira de levar e trocar informações entre si e para além das favela.

Criado pelo estudante de jornalismo Leandro Lima, o perfil @FaveladaRocinha, com mais de dois mil seguidores, passou a madrugada divulgando informações.

Por volta das 5 horas, eles narraram o começo da ocupação: "Momento tenso: o BOPE já está dentro da Rocinha. Helicóptero voando muito baixo e soldados se espalhando ao longo da Estrada da Gávea. Principal via da Rocinha. É bem assustador. Rocinha em silêncio e somente se escuta os veículos blindados subindo e o helicóptero dando rasantes", escreveram.

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Operação choque de paz: sem violência, Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu estão tomadas pela PM

Fonte: Jornal do Brasil

A pacificação das comunidades da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu, na Zona Sul do Rio, foi iniciada na madrugada deste domingo. Os Batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e de Choque, com o apoio da Polícia Civil, de helicópteros das polícias Civil e Militar, veículos blindados dos Fuzileiros Navais, agentes da Polícia Rodoviária e efetivos da Polícia Federal, começaram a Operação Choque de Paz às 4h. Duas horas depois, o Bope anunciou a tomada completa das três comunidades, sem qualquer confronto com os traficantes.

Poucos minutos após a ocupação total, os blindados da Marinha começaram a deixar as comunidades.

Os policiais do Batalhão de Operações Especiais encontraram vários obstáculos na entrada da favela. Entre eles, óleo que foi jogado nas vias de acesso, dificultando a movimentação dos carros do batalhão, os chamados "caveirões". Os obstáculos, no entanto, foram transpostos com a entrada dos veículos da Marinha chamados "lagartos anfíbios", que pesam 22 toneladas e têm capacidade para 25 fuzileiros.

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Do alto do morro da Rocinha, tenente-coronel da PM faz balanço da ocupação na favela

Fonte: G1

O tenente-coronel Sanglard, do comando de operações especiais da Polícia Militar, faz um balanço da ocupação na Favela da Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo o policial, a tranquilidade impera na comunidade na manhã deste domingo (13).

Matéria da GloboNews

Policiais hasteiam bandeira do Brasil depois de ocupar Rocinha e Vidigal

Matéria da GloboNews

Escolas particulares voltam a reajustar as mensalidades acima da inflação

Fonte: Estadão

Como ocorreu no ano passado, as escolas particulares de São Paulo reajustaram suas mensalidades para 2012 acima da inflação. Há casos em que o aumento foi de quase 20% do preço pago durante este ano. A maior parte dos colégios afirma que os acréscimos se devem aos gastos com a folha de pagamento e com investimentos em infraestrutura, especialmente em tecnologia.

O Estado consultou 24 escolas paulistanas - algumas delas em altas posições do ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - sobre os reajustes em diversos anos do ensino fundamental e médio (veja o quadro nesta página com as mensalidades do 9.º ano).

Na semana passada, reportagem do Estado relatou a polêmica entre os pais dos alunos do Colégio Visconde Porto Seguro, cujo reajuste do 9.º ano chegou a 15%, de acordo com a escola. A instituição diz que o aumento se deve aos investimentos pedagógicos e também à mudança na lei de isenção fiscal de fundações como a que administra o colégio.

Há aumentos que chegam a 19,47%, como é o caso do ensino fundamental 2 do Colégio Sion. A escola afirma que o aumento da carga horária e a implementação de algumas disciplinas - inglês na educação infantil até o 5.º ano e redação e geometria de 6.º ao 9.º ano. O valor acumulado da inflação (IPCA-IBGE) nos últimos 12 meses, divulgado ontem, é de 6,97%.

Também há, entre as escolas, reajustes diferentes em cada etapa de ensino. Mesmo assim, a justificativa mais comum entre elas são os gastos com a folha de pagamento. "Cerca de 85% da receita vai para a folha de pagamento", afirma Silvio Barini Pinto, diretor do Colégio São Domingos, onde o reajuste - de 10,2% - é discutido em um conselho do qual as famílias fazem parte.

A correção salarial do corpo docente, segundo as escolas, também pesa nos gastos. "O dissídio dos professores só vem em março, e em uma época de aceleração da inflação como essa, não dá para prever o que vai acontecer", diz Fernando Caiubi, mantenedor do Colégio Elvira Brandão, onde o reajuste foi de 10%.

A escola também destaca os investimentos em tecnologia como fatores que pesam no orçamento. É o mesmo caso de colégios como o Bandeirantes.

"Estamos com o projeto de colocar o prédio todo em rede, além de aumentar o uso dos tablets", afirma o diretor-presidente Mauro Aguiar, que também aponta a participação nos lucros dos funcionários como outro fator, além do aumento salarial.

Ainda segundo os colégios, os gastos com infraestrutura e manutenção dos prédios também influenciam. "Existem custos com materiais, construções e melhoria das instalações, por exemplo", diz Maria de Lourdes Trevisan, diretora administrativa do Colégio Oswald de Andrade, cujo reajuste chegou a 9,7%.

Para o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp), os reajustes das escolas consultadas pela reportagem está acima da média. "Realmente, índices de 12% a 15% são bem acima do que prevemos", afirma José Augusto Lourenço, vice-presidente da entidade, que havia previsto aumentos entre 8% e 10%.

Segundo ele, as escolas que não reajustarem suas mensalidades em pelo menos 10% podem ter prejuízos no ano que vem. "Além da inflação, investimentos e dissídio, existem fatores como a inadimplência e a própria economia mundial, que está em uma situação complicada. As escolas que não aumentarem podem não aguentar no ano que vem", diz Lourenço.

Fazendo as contas. Para os pais, o aumento na mensalidade exige fazer adaptações no orçamento da família. "Tem de controlar e negociar com o filho o aumento da mesada ou a compra de alguma coisa nova, por exemplo", afirma Mônica Jorge, mãe de um aluno do ensino médio do Colégio São Domingos, em Perdizes. Ela é um dos pais que fazem parte do conselho do colégio, onde se discute a planilha de gastos e os aumentos. "Um reajuste de 10%, como é o de agora, em valores absolutos, é alto. Mas, pelo serviço oferecido pela escola, os pais se sentem confortáveis em pagar."

Na casa da administradora Mônica Issa, que tem dois filhos no ensino fundamental da Escola Carlitos, em Higienópolis, também são feitos alguns "ajustes" para pagar a educação das crianças. "Não tem jeito, a gente tem de cortar algumas coisas, como viajar para o exterior ou mesmo trocar de apartamento, para poder investir nelas", conta. O reajuste nas mensalidades da escola, que oferece ensino semi-integral, foi de quase 12%.

Helicóptero da polícia lança panfletos pedindo a moradores da Rocinha e Vidigal que denunciem traficantes

Fonte: Folha Online

Helicópteros da polícia sobrevoam a comunidade da Rocinha, zona sul do Rio, e lançam panfletos com os dizeres "sua comunidade está sendo pacificada". No papel, há e-mail e números de telefone para que os moradores denunciem traficantes, esconderijos de armas e drogas.

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Mais cedo, a chefe da Polícia Civil no Rio, Martha Rocha, fez um apelo às mulheres que moram nas favelas para que denunciem ações criminosas dos traficantes. "Mãe, avós, trabalhadoras, nos ajudem a combater o crime", disse.

Após as forças de segurança ocuparem a favela da Rocinha, na zona sul do Rio, 13 armas --12 fuzis e uma metralhadora-- foram apreendidas neste domingo. Um homem foi preso.

As armas encontradas na favela foram encontradas Bope (Policiais do Batalhão de Operações Especiais enterradas na mata, no alto da comunidade. Uma granada também foi apreendida.



A ocupação da Rocinha e do Vidigal ocorreu durante a madrugada e não houve confronto. A situação é tranquila nas comunidades.

A Polícia Militar deve permanecer na Rocinha até a instalação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) --a 19ª do Rio. A favela é uma das maiores do Rio, e sua pacificação é considerada chave para a política de segurança da gestão de Sérgio Cabral (PMDB).

PRISÃO

Na ação, policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prenderam Igor Tomás da Silva, 29, foragido do presídio Bangu 8. Contra ele havia dois mandados de prisão, expedidos pela Justiça, pelo crime de roubo à mão armada.

Segundo a polícia, Igor estava visivelmente drogado. Ele foi preso saindo da Rocinha por um dos principais acessos em uma moto, conduzida por um homem. Ele seria levado para o hospital de campanha da comunidade.

O rapaz foi atendido na ambulância do Corpo de Bombeiros e encaminhado para a 14ª DP (Leblon), onde foi constatado que ele estava foragido desde 2004 do sistema penitenciário.

Maioria dos estudantes da USP apoia a presença da Polícia Militar no campus

Fonte: Folha Online

A maioria dos estudantes da USP em São Paulo é a favor da presença da Polícia Militar na Cidade Universitária.

Pesquisa feita pelo Datafolha na última quarta-feira com alunos de 28 unidades aponta que 58% deles apoiam o policiamento no campus, na zona oeste da capital.

A polêmica sobre o convênio firmado entre reitoria e PM, em vigor há dois meses, está no centro dos protestos que agitam a universidade desde o final de outubro.

O aval aos policiais militares no campus, no entanto, não é homogêneo. Tem ampla maioria em exatas (77% a favor) e biológicas (76%), mas é minoritário em humanas (40% a favor e 54% contra).

Na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) -onde a detenção de três estudantes com maconha serviu como estopim das manifestações-, 70% dos alunos são contrários.

Por outro lado, o apoio é ostensivo em unidades como a Escola Politécnica (86% querem a PM) e as faculdades de Medicina (73%) e Economia e Administração (72%).

Na ECA (Escola de Comunicações e Artes), a polêmica divide os alunos: 47% a favor e 42% contra. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou menos.

O levantamento também aponta que a maioria (57%) tem mais confiança do que medo na PM. Iguais 57%, porém, acham que a presença policial no campus não alterou a sensação de segurança.

Um em cada dez alunos declarou já ter sido vítima de algum crime dentro da USP -31% deles após a polícia começar a patrulhar o campus.

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INVASÃO DE PRÉDIOS

Embora a maioria apoie a PM na Cidade Universitária, os estudantes se dividem sobre a ação policial para retirar um grupo de alunos que havia invadido a reitoria.

Segundo a pesquisa, 45% aprovaram e 46% reprovaram a operação, que contou com 400 policiais, cavalos e helicópteros. O resultado se explica, diz o Datafolha, pelo fato de 55% avaliarem que a polícia usou de muita força. Estudantes disseram ter sido agredidos, o que a PM nega.

Sobre a invasão de prédios da USP, a ampla maioria (73%) declarou ser contra.

Primeiro, os alunos tomaram a FFLCH, logo após a detenção dos alunos. Quatro dias depois, uma assembleia aprovou a desocupação, mas um grupo invadiu a reitoria.

Para 53%, os invasores devem ser punidos. Entre os alunos da FFLCH, essa ideia é defendida por apenas 24%.

Depois da pacificação, teleférico vai ligar Rocinha à Linha 4 do metrô em São Conrado

Fonte: O Globo

RIO - Depois da pacificação, os moradores da Favela da Rocinha ganharão mobilidade. A construção de um teleférico nos moldes do sistema implementado no Complexo do Alemão é a aposta do governo do estado para garantir rápido acesso dos moradores da comunidade à futura estação São Conrado da Linha 4 do metrô. A Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop) estima que o sistema terá nove estações, percorrerá um trecho de 2,5km e operará com capacidade para transportar 30 mil pessoas por dia. O início das obras deverá se dar no fim do ano que vem, caso não haja atraso nas licitações.

O governo marcou para o próximo dia 30 a concorrência pública para elaborar a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) da Rocinha. A vencedora terá R$ 12 milhões para desenvolver os projetos. Além do teleférico, as intervenções incluem a construção de pelo menos três planos inclinados. O objetivo é dotar a Rocinha de um sistema de transporte integrado ao metrô, como diz o presidente da Emop, Ícaro Moreno Júnior, que estima custo de R$ 700 milhões para execução do projeto.

— Os planos inclinados terão acesso às estações do teleférico, que será ligado ao metrô. Tenho um conceito de teleférico, uma ideia ainda a ser debatida com a população. Vamos propor nove estações, cortando a Rocinha desde a estação do metrô, na subida da Estrada da Gávea, até o Largo do Boiadeiro, passando pelo parque ecológico que vamos inaugurar em janeiro — planeja.

As gôndolas devem ser similares às do Alemão, com capacidade para oito pessoas sentadas e duas em pé, detalhou o presidente da Emop. E o número de paradas da Rocinha deve mesmo ser maior que o do Alemão (cinco).

A Emop considera que, por conta da maior concentração populacional por metro quadrado da Rocinha em relação ao conjunto de favelas da Zona Norte, o novo teleférico terá um pouco mais do que as 152 cabines de passageiros do Alemão. Moradores da favela deverão ter uma passagem de ida e uma de volta gratuitas por dia.

— Não tenho dúvidas de que o sistema de transportes da Rocinha será um grande sucesso. O Alemão está hoje com 12 mil passageiros por dia. Na Rocinha, mais vertical e com densidade demográfica maior, podemos chegar a 30 mil logo no início de operação — avalia Ícaro Moreno.

Se as obras prometem trazer benefícios à favela, alguns transtornos serão inevitáveis, diante da necessidade do reassentamento de cerca de mil moradores. Essas pessoas serão realocadas na própria comunidade, ou podem ir para outro local, via programa de compra assistida.

Em recente reunião com o vice-governador Luiz Fernando Pezão, a presidente Dilma Rousseff pediu ao governo do estado que desenvolva projetos para a ampliação dos espaços entre o mobiliário da Rocinha. A presidente quer que as intervenções sigam o modelo da Rua Quatro, que foi alargada em 7,5 vezes.

— Abriremos espaço, vamos oxigenar a comunidade e derrubar os altos índices de tuberculose. Em janeiro, vamos licitar outros R$ 60 milhões em obras de saneamento e diversas ações de conclusão do PAC-1 — diz Pezão.

Conforme mostrou O GLOBO em outubro, o Instituto dos Arquitetos do Brasil do Rio (IAB-RJ) havia questionado o fato de o edital das obras do PAC-2 exigir dos concorrentes mais de R$1 milhão de capital mínimo e experiência em projetos de execução de teleféricos. A segunda exigência foi abolida pela Emop.

Favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu já estão ocupadas pela polícia

Fonte: O Dia

Rio - Policiais ocuparam os principais pontos das favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu por volta das 6h15 deste domingo. Os principais acessos das comunidades foram dominados por homens do Bope e Batalhão de Choque e o objetivo dos policiais agora é caçar drogas, armas e criminosos. O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Réne Alonso, disse que primeiramente serão feitas buscas em matagais. Em seguida os policiais vão revistar casas.

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O coronel Pinheiro Neto, chefe do Estado Maior Operacional, afirmou que equipes do Bope cercou área de mata no entorno da favela. "Especialistas ocuparam há cerca de 36 horas rotas de fugas utilizadas por criminosos em matagais", explicou.

A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, informou que agentes fazem buscas em algumas áreas da favela. "Pontos específicos de investigação estão sendo averiguados. Após a ocupação que começa efetivamente a varredura", disse.

A operação 'Choque de Paz' começou às 4h10. Cerca de 300 homens do Bope subiram a Rocinha com o apoio de sete blindados da Marinha, Caveirões e helicópteros. Ainda não há registro de confrontos armados.

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Pelo menos dois Caveirões foram impedidos de subir as favelas por causa do óleo na pista jogado por traficantes. Num dos acessos à Rocinha pela Estrada da Gávea, policiais tiveram que pedir o auxílio da Unidade de Intervenção Tática do Bope para jogar areia na pista e facilidade a movimentação do blindado. No caminho foram encontradas ainda várias motocicletas queimadas.

Foragido é preso

Um homem suspeito de envolvimento com tráfico de drogas foi preso na madrugada deste domingo, na Rocinha, na Zona Sul. O acusado foi detido no hospital de campanha montado na comunidade. O homem descia a favela na garupa de uma moto e, ao chegar à barreira policial, ele afirmou que passava mal.

Após ser levado ao hospital, foi descoberto que o suspeito estava foragido da Justiça desde 2009, quando cumpria pena na penitenciária Bangu 8. De acordo com a Polícia Civil, ele responde por roubo. O caso foi registrado na 15ª DP (Gávea).

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Operação Choque de Paz

As favelas da Rocinha e do Vidigal amanheceram ocupadas pela polícia. Cerca de dois mil homens de diversas forças de segurança entraram, nas primeiras horas da madrugada deste domingo, no território há décadas dominado pelo tráfico. Batizada de ‘Operação Choque de Paz’ — em homenagem aos policiais do Batalhão de Choque que prenderam o chefão do pó Antônio Bonfim Lopes, o Nem —, a ação que abrirá caminho para instalar a 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do estado do Rio difere em quase tudo das 18 ocupações anteriores.

A retomada dos territórios começou com a chegada de homens dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e Choque pelos principais acessos da comunidade, transportados por 18 blindados de guerra da Marinha, além do sobrevoo de helicópteros. O efetivo de fuzileiros navais hoje na Rocinha — 194 homens — supera o da megaoperação para retomar o Complexo do Alemão, há um ano, onde atuaram 127 militares da Marinha. A ação conta também com apoio das polícias Civil, Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal.

Polícia apreende 11 fuzis enterrados na favela da Rocinha

Fonte: G1

A polícia apreendeu 13 armas, entre elas, 11 fuzis, na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, na manhã deste domingo (13). Segundo a polícia, as armas estavam enterradas e foram encontradas na localidade conhecida como Laborioux. Ao todo, a Secretaria de Segurança confirmou que foram encontrados 3.086 sacolés de cocaína, 1.519 pedras de crack, 355 papelotes de cocaína e 537 trouxinhas de maconha. A Secretaria, no entanto, não especificou quando foram feitas essas apreensões.

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Polícia encontra casa de luxo com hidromassagem e piscina do traficante "Peixe" na Rocinha

Como você pode ler na matéria abaixo, na casa do Peixe, além de todo o conforto comum, havia um aquário onde ele provavelmente passava a maior parte do tempo.


Fonte: G1

Após a ocupação da Rocinha na manhã deste domingo (13), a polícia encontrou a casa do traficante conhecido como "Peixe", um dos principais comparsas de Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe da quadrilha que comanda a venda de drogas na favela. A casa tem banheira de hidromassagem, churrasqueira e piscina.

Matéria do RJTV



Peixe atuava no Morro de São Carlos, antes de ser pacificado. Ele foi preso na quarta-feira (9), quando era escoltado por policiais ao tentar fugir da Rocinha antes da ocupação.

Além de uma piscina em casa, com vista privilegiada, o traficante ainda possuia um enorme aquário.

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Além da Rocinha, as comunidades Vidigal e Chácara do Céu também foram dominadas pela polícia durante a Operação Choque da Paz. Não houve confrontos. O coronel Pinheiro Neto, Chefe de Estado Maior Operacional da Polícia Militar, explicou que a operação foi iniciada às 4h. Por volta de 6h, segundo a polícia, missão de retomada havia sido cumprida.

No total, cerca de 3 mil homens participaram da ação, que contou com apoio de 6 blindados da PM ("Caveirão"), 18 blindados da Marinha, 4 helicópteros da PM e outros 3 da Polícia Civil.

Armas e motocicletas roubadas foram apreendidas pelos policiais. Os veículos foram transportados em um caminhão para a Delegacia de Roubos e Furtos.

Rocinha

Localizada entre os bairros da Gávea e de São Conrado, a Rocinha tem, atualmente, 69,3 mil moradores, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ocupam uma área de 864.052 m².

A comunidade tem 3 escolas e 3 creches municipais, 1 Ciep, 11 unidades de saúde, um centro de assistência social e duas praças .De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Rocinha é a região administrativa da cidade que tem a população com menor nível de escolaridade entre todas do município do Rio de Janeiro.

Polícia apreende motocicletas abandonadas na Rocinha e Vidigal

Fonte: O Dia

Rio - Dezenas de motocicletas foram apreendidas por policiais neste domingo na Rocinha, na Zona Sul. Os veículos, que estavam abandonados e atrapalhando a circulação dos militares, são levados da comunidade em caminhões. Há suspeitas de que muitas dessas motos sejam roubadas. Após a ocupação da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, cerca de 120 agentes da Polícia Federal (PF) estão nas comunidades na manhã deste domingo para cumprir mais de 30 mandados de prisão e busca e apreensão. Segundo o delegado Valmir Lemos de Oliveira, superintendente da PF, 30 homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participam da ação.

O coronel Pinheiro Neto, chefe do Estado Maior Operacional da PM, afirmou que equipes do Bope cercaram áreas de mata no entorno da favela. "Especialistas ocuparam há cerca de 36 horas rotas de fugas utilizadas por criminosos em matagais", explicou.

A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, informou que agentes fazem buscas em algumas áreas da favela. "Pontos específicos de investigação estão sendo averiguados. Após a ocupação que começa efetivamente a varredura", disse.

Casa de Danúbia de Souza Rangel, mulher de Nem é encontrada na Rocinha

Fonte: O Dia

Rio - As casas dos traficantes Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, e Sandro Luiz de Paula Amorim, o Peixe, foram localizadas neste domingo por policiais do Bope na Favela da Rocinha. Nem foi preso na madrugada da última quinta no porta-malas de um carro. A polícia também localizou imóvel de Danubia de Souza Rangel, mulher do bandido. A residência conta com uma bela vista da comunidade. Já a casa luxuosa de Peixe tem piscina, hidromassagem, churrasqueira e um grande aquário na sala. O criminoso foi preso na última quarta-feira, na Gávea, quando tentava fugir escoltados por policiais.

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Policiais do Bope encontraram neste domingo, durante incursão na localidade conhecida como Laboriô, na Rocinha, 13 armas, sendo 11 fuzis 762, um AR 15 e uma escopeta calibre 12. Segundo os agentes, as armas estavam enterradas. Um dos fuzis possuí um desenho de um coelho. Segundo a polícia, a arma pertenceria ao traficante Coelho, preso na Gávea na quarta-feira. As buscas por drogas e traficantes na comunidade continua.

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A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha, comemorou neste domingo a ocupação das favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu por homens. As três comunidades foram dominadas sem troca de tiros.

"Moradores da Rocinha e da cidade do Rio recebem seu território de volta", disse a delegada, que pediu a população que denuncie possíveis criminosos que ainda estejam nas comunidades. "Peço às mulheres que informem a localização de armas, drogas e traficantes". Denúncias podem ser feitas pelos telefones (21) 2332-9915 e 2253-1155. O anonimato é garantido.

sábado, 12 de novembro de 2011

Moradores estocam alimentos antes da ocupação na Rocinha e se preparam para isolamento

Um sacrifício que vai durar dois dias, mas vai valer a pena, é claro que escrever isto aqui é mais simples, mas estou, e acho que todos estamos na torcida para que nada aconteça aos moradores da comunidade.

Mantenha janelas e cortinas fechadas durante a invasão, se houver tiroteio o melhor lugar da casa para ficar são os corredores internos.

Força ai.


Fonte: G1


Faltando poucas horas para o início da operação da polícia na Rocinha, favela na Zona Sul do Rio, moradores se preparavam para o isolamento. Nesta tarde de sábado (12) com céu nublado, muitos trocaram a praia pelo supermercado. “A gente está comprando comida para estocar. Eu me preparei até terça-feira [16]”, disse um morador que não quis se identificar.

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Apesar do clima tenso com moradores sendo revistados nas principais entradas da favela, e com helicópteros da polícia próximo às vielas, a maioria dizia não temer a entrada da PM. “É só não ficar na rua, porque pode ter tiroteio. A gente tem que ficar em casa mesmo, lá não tem perigo”, disse um estudante que, por medo, também não quis se identificar.

A operadora de caixa Waldiléia Pereira Sá, de 32 anos, levava seis sacolas plásticas com frutas, verduras, biscoito e frango. "É para não precisar sair. Eu acho que isso termina amanhã [domingo,13], mas se levar mais dias a gente está preparado", contou a mulher, que mora com o marido e três filhos na Rocinha.

Nesta tarde, famílias inteiras iam ao mercado para fazer as compras de emergência. "Eu comprei só besteirinha para a criançada", afirmou uma idosa que não se identificou. Ela estava acompanhada das duas filhas, cada uma levando seis sacolas.

Comércio não quer abrir as portas

Comerciantes, ambulantes e mototaxistas da favela disseram que não pretendem trabalhar no domingo (13), dia em que a polícia deve ocupar a comunidade para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Fiscal das motos que prestam serviço à população da Rocinha, Juliano Batista, de 25 anos, lamenta a paralisação. “Mesmo que a gente trabalhasse não ia adiantar nada. Quem vai querer subir amanhã?”, questionou. Ele disse que espera que já na segunda-feira (14) a situação esteja normalizada.

Também receoso com o que vai acontecer nos próximos dias, um relojoeiro de 54 anos, que não quis ter o nome divulgado, planejava o que fazer no domingo de “folga”. “Acho que vou à igreja e depois ficarei em casa”, afirmou.