Fonte: G1
O homem apontado como chefe do tráfico da Rocinha, o Nem, preso em Bangu I, na Zona Oeste do Rio, só poderá receber visitas de advogados a cada 10 dias. A medida foi estendida aos outros seis presos, também acusados de atuar no tráfico e na proteção de criminosos da favela. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (11) pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
No entanto, segundo a Seap, caso a direção da unidade autorize, a visita pode ocorrer num período inferior a este.
Os sete presos estão na mesma galeria, mas em celas separadas e individuais, na penitenciária de Bangu 1. A Seap informou que eles vão ficar em isolamento por cinco dias, sem direito a visita e banho de sol.
Após o prazo, os detentos terão direito de receber, uma vez por semana, a visita de familiares cadastrados, além de duas horas de banho de sol.
A Seap informou ainda que todos os presos se alimentaram normalmente, e que Nem “apresentou nervosismo” ao entrar no presídio.
Na noite desta quinta-feira (10), a Seap divulgou a foto de Nem com o cabelo raspado e de uniforme de detento.
Prisão de Nem
O traficante Nem foi preso por PMs do Batalhão de Choque no início da madrugada de quinta-feira (10), na Lagoa, na Zona Sul. Ele estava escondido no porta-malas de um carro. Os PMs encontraram no veículo onde estava o criminoso, cerca de R$ 180 mil, e cinco celulares.
Além de Nem, foram presas outras três pessoas, que também estavam no carro. Uma delas, segundo a PM, disse que seria cônsul honorário da República Democrática do Congo.
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