terça-feira, 27 de setembro de 2011

Polícia Civil investiga irmão de Marcinho VP o Cristiano Santos Hermogenes

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Isso é inaceitável, se as acusações contra o irmão do Marcinho VP forem verdadeiras ele deve ser PRESO e PROCESSADO, lugar de bandido é na CADEIA.

Reprodução da Folha de São Paulo on line


Policiais civis investigam se Cristiano Santos Hermogenes, 30, incentivou os moradores do complexo do Alemão (zona norte do Rio) a entrar em confronto com militares, no início de setembro.

Conhecido como Cidinho, Cristiano é irmão de Marcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado como chefe do tráfico no Alemão. Marcinho está detido no Presídio Federal de Porto Velho.

Suplente de deputado estadual, Cidinho também é investigado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) e pelo Exército sob suspeita de ser um dos responsáveis pelos depósitos de gás fechados pelos militares na comunidade. O lucro obtido com venda de gás é uma das principais fontes de renda dos traficantes neste período de ocupação, quando a presença de militares inibe a busca de drogas por viciados.

Logo após o fechamento dos depósitos, os ânimos entre moradores e militares se acirraram. Depois, veio a tentativa de invasão ao complexo e os tiros contra o Exército, em 6 de setembro.

A Folha procurou Cidinho através dos advogados do irmão e pelo telefone de sua casa, em Belford Roxo, mas ele não foi encontrado. Segundo policiais, Cidinho exerce liderança nos complexos do Alemão e da Vila Cruzeiro. Articulado, é visto pelos policiais como um representante do irmão.

Sem pegar em armas, cuida dos negócios da família. Em 2006, uma investigação levou Cidinho à prisão sob suspeita de lavagem de dinheiro e associação com o tráfico de drogas dos complexos do Alemão e da Penha. "Ele era o gerente financeiro da organização no complexo. Administrava os negócios para a quadrilha de Marcinho VP", afirma o delegado Marcus Neves.

Em 2010, candidatou-se a deputado estadual pelo PRB. Dos 12.592 votos que teve, 8.000 foram no complexo e em Vila Norma (São João de Meriti, Baixada Fluminense), onde os irmãos nasceram.

Ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio, Cidinho se declarou empresário. Não detalhou o ramo de atividade. Durante a campanha de 2010, fiscais do TRE e policiais federais investigaram denúncias de que o então candidato ameaçava moradores para conseguir votos.

Havia ainda informações de que pessoas que não tinham dinheiro para doar à campanha eram obrigadas a trabalhar de graça para o candidato. Nenhuma das denúncias foi comprovada. De acordo com o TSE, o candidato recebeu R$ 79 mil em doações.

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