quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Nem da Rocinha, depois de prisão, ligou para a mãe e pediu que filhos não faltassem à escola

Que fofo, de manhã manda os filhos para a escola, na hora do almoço queima pessoas vivas com gasolina e pneus. Um pai exemplar.


Fonte: O Dia

Rio - A primeira ação do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico da Favela da Rocinha, ao chegar à Superintendência da Polícia Federal (PF), na Praça Mauá, no Centro, foi ligar para a mãe. Segundo o delegado da PF, Vitor Poubel, na madrugada desta quinta-feira, Nem entrou em contato com a mãe, avisou que tinha sido preso e pediu que filhos não deixassem de ir à escola.

Nem, foi preso durante operação do Batalhão de Choque, em frente ao Clube Piraquê, na Lagoa, na Zona Sul, no início da madrugada desta quinta. O bandido estava dentro do porta mala de um Corolla preto, tentando fugir do cerco imposto por policiais na comunidade, que vive a eminente possibilidade de uma ocupação. Comparsas do traficante teriam oferecido proprina aos policiais que efetuaram a captura.

O comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho demonstrou satisfação com a captura de um dos bandidos mais procurados do Rio. Ao chegar à Superintendência da Polícia Federal (PF), na Praça Mauá, no Centro, na madrugada desta quinta-feira, o militar afirmou que a prisão do traficante Nem não é uma vitória exclusiva da Polícia. "É uma vitória nossa, do Estado do Rio", afirmou.

Policiais do Batalhão de Choque seguem realizando blitz nos acessos à comunidade. O comandante da PM afirmou que as operações vão continuar. "Os bandidos estão acuados e tentando sair da Rocinha. As revistas no entorno da comunidade vão continuar por tempo indeterminado", destacou.

A prisão aconteceu por volta de 0h, quando policiais do Batalhão de Choque - os mesmos que estavam na ação que culminou na morte do cinegrafista Gelson Domingos, na manhã de domingo, em Antares -, nas proximidades de um dos acessos a Rocinha, na Estrada da Gávea, próximo a PUC, desconfiaram de um veículo e ao pararem o motorista afirmou que o Corolla era pertencente ao consulado do Congo, tendo assim, imunidade diplomática.

Um dos ocupantes teria se identificado como o próprio cônsul, aparentando nervosismo, se recusou a permitir que o veículo fosse revistado. Junto com eles estavam um homem que se identificou como funcionário do consulado e mais um suposto advogado.

A Polícia Federal foi chamada e o veículo foi encaminhado para a sede da corporação. No meio do caminho, na Lagoa, o motorista desceu do carro e ofereceu aos policiais, primeiro R$ 20 mil e depois chegou a subir a tentativa de suborno para R$ 1 milhão. O homem foi preso em flagrante e quando o carro foi revistado, Nem foi encontrado no porta-malas, no veículo ainda foi encontrada uma mala com cerca de R$ 1 milhão. Além de Nem, os outros três ocupantes do carro foram encaminhados à sede da PF.

Nem foi levado para a sede da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, no Centro do Rio. Com ele, foram encaminhados os três outros que estavam no carro.

Ao chegar na sede da PF, o comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho afirmou que a prisão do traficante Nem não é uma vitória exclusiva da Polícia. "É uma vitória nossa, do Estado do Rio".

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