quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Polícia investiga roubo de armas, munição e granada no BEP Batalhão Prisional da PM

O BEP é uma bagunça incontrolável pelo comando da polícia militar e deve ser fechado imediatamente. Os anjinhos presos lá dentro deveriam ser transferidos para as alas de policiais em presídios comuns como a que existe em Água Santa.

Armas e munição roubadas serão usadas em assassinatos e roubos à cidadãos do Rio de Janeiro, esta zona não pode continuar.


Fonte: Jornal Extra


Depois de duas fugas de ex-policiais militares, de uma festa promovida por um miliciano regada a uísque e energético e da apreensão de um carregamento de cervejas, um novo escândalo atinge o Batalhão Especial Prisional (BEP). A promotora Isabella Lucas, da Auditoria Militar, cobrou da Polícia Militar informações sobre um suposto desvio de armas e munição ocorrido dentro do BEP na sexta-feira de carnaval.

Entre o armamento que teria desaparecido da unidade em 4 de março, estão uma submetralhadora, um revólver, uma pistola, uma granada e mais de 300 balas de fuzil dos calibres 762 e 556.

O relações-públicas da PM, coronel Frederico Caldas, confirmou ontem, que a corregedoria da PM abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o fato.

— O comandante geral da PM, coronel Erir Ribeiro, está cobrando a conclusão desta investigação — afirmou o oficial.

Seis meses

O desaparecimento do material foi descoberto pelo então comandante da unidade, coronel Wolney Dias Ferreira. O oficial abriu uma sindicância. O IPM teria sido instaurado em 11 de abril, quando a notícia do desvio foi publicada no boletim interno do BEP. Apesar de a investigação já durar mais de seis meses, o inquérito não tinha sido enviado, até ontem, para o Ministério Público.

O EXTRA entrou em contato com o coronel Wolney Dias, a fim de saber mais detalhes do caso. O oficial alegou que apenas o relações públicas da PM falaria sobre o assunto. Além das armas, também teriam desaparecido 111 balas calibre 40, 17 de calibre 30, um par de algemas e quatro rádios.

De acordo com o coronel Frederico Caldas, o IPM será enviado ao Ministério Público com um pedido de prorrogação de prazo para a conclusão das investigações. O oficial disse só vai confirmar a lista de material desviado após a conclusão do caso:

— É injusto dizer o que sumiu, enquanto a investigação está em andamento.

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