quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Traficantes Coelho e Peixe, aliados de Nem da Rocinha são presos pela Polícia Federal

Fonte: O Dia

Rio - O traficante Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, é ligado à mesma facção criminosa que Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Coelho já comandou o tráfico de drogas de comunidades como Morro do São Carlos, Mineira, Zinco e Estácio. Atualmente, ele compartiharia a liderança de São Carlos com Sandro Luís de Paula Amorim, o Peixe.

Coelho chegou a ganhar em homenagem um grafite na entrada da Mineira com a foto do Pernalonga com a camisa do Flamengo e uma arma na mão. Mesmo com todo poder em São Carlos, não conseguir chegar ao patamar do seu antecessor, o Aritana, morto em 2008 pela policia.

Após a ocupação da UPP no complexo do São Carlos, Coelho foi morar na Rocinha sobre a proteção do Nem e teria recebido um ponto de venda de drogas no local.

Peixe

Preso nesta quarta-feira, o traficante conhecido como Peixe, Foca ou Lindinho, administrava o tráfico no Morro do São Carlos, no Estácio, na região central do Rio. Além disso, ele também herdou bocas de fumo de Macaé, no Norte Fluminense. No início de novembro uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), impediu uma festa do traficante na que aconteceria na Favela das Malvinas, em Macaé, que contaria, inclusive, com atrações internacionais.

O traficante foi o sucessor de Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol ou Lindão, morto em 2010 pela polícia durante uma operação no Complexo do São Carlos. Com isso, o traficante herdou as bocas de fumo de Macaé e passou a administrar os lucros da Rocinha e do São Carlos, junto com Anderson Rosa Mendonça, o Coelho. Com a chegada da UPP nas comunidades do Estácio, em fevereiro, ambos foram morar na Rocinha.

Lindinho já foi preso anteriormente, tendo deixado a prisão em 2002, quando recebeu a atribuição de Roupinol de comandar o tráfico de Macaé. Sobrinho do traficante Irapuan David Lopes, o Gangan, em 2004 durante confronto com a Polícia Civil, Lindinho teria sido seqüestrado, com suspeitas tanto caindo sobre traficantes como em policiais, que exigiram dinheiro em troca da liberdade do criminoso.


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